Hoje não tem relatório. Tem um conto de fadas! Vamos lá?
Era uma vez uma vez um grupo de Andarilhos que se juntaram num domingo
de Agosto para explorar um castelo que era conhecido por realizar
vários milagres, chamado IC, que guardava uma linda princesa, chamada
Cinderela. A viagem reservava tantas surpresas que foram preciso 8
Andarilhos para explorar todo o castelo, eram eles a Bacon, a
Groselha, o Juquinha, o Rapadura, a Serenata, a Siriguela, o Venâncio
e eu, Wally.
Assim que adentramos o castelo fomos recebidos pela Dona Neide, uma
senhora conhecida por seus artefatos mágicos de proteção. Depois de
conversarmos sobre nossa saga e ouvirmos um pouco da experiência da
Dona Neide nos reinos de Rio Grande do Sul, onde ela dançava e bebia
uma poção mágica que aumentava os seus poderes, chamada de Chimarrão,
ela disse que nossa viagem seria muito perigosa e nos deu um artefato
mágico de proteção.
Depois de devidamente protegidos pudemos continuar nossa trajetória.
Encontramos o nobre Sir Francisco, das terras de Ceará, outro reino
distante. Sir Francisco estava no castelo atrás de uma princesa, mas
não a Cinderela como a gente, mas uma que fosse digna de ser sua
esposa e se tornar a Rainha do reino de Ceará. E não é que a Siriguela
vai se casar com o Sir Francisco e vamos ter uma amiga Rainha?!
O problema com o casamento da Siri é a irmã de Sir Francisco, que
embora aprove o casamento, disse que ela precisa passar por um grande
teste: descer as mágicas dunas do reino de Ceará usando a técnica
tradicional local: o Ski-Bunda. O casamento só será aprovado se a Siri
dominar a técnica e chegar na base da duna com o Ski-Bunda completo e
não só com o Ski, perdendo o resto pelo caminho. Boa sorte, Siri!
Depois do casamento arranjado, chegamos a um ponto da nossa trajetória
que agradecemos muito o artefato mágico da Dona Neide, que nos ajudou
a passar por essas barreiras invisíveis de proteção! O nosso presente
que nos iluminou a fazer o movimento ninja do Passo da Cordinha.
Depois de visitarmos 10 aposentos na ala especial pediátrica, 4 na
coronariana, 8 na cirúrgica e 39 nos aposentos comuns do castelo,
ouvimos um barulho estranho vindo do último aposento que precisava ser
verificado. Seguramos nossa respiração, todos muito ansiosos e
adentramos o aposento. SURPRESA! Na verdade eram AS PRINCESAS.
ERAM DUAS! E o barulho que ouvimos era justamente o ronco da Bela
Adormecida, que descobrimos ser a mãe da Cinderela.
Lá estava ela. Linda e radiante, deitada em sua cama. Finalmente
achamos a Cinderela! Ao fazermos uma reverência à jovem Princesa
Cinderela de apenas 8 anos, ela nos pediu para que deixássemos de
formalidades, que poderíamos chamá-la simplesmente de Rayane, como
todos os seus amigos a chamavam. Ela nos contagiou com sua alegria e
finalmente pudemos ouvir a história de como ela foi parar ali.
Cinderela, digo Rayane, nos contou que tudo estava bem no Reino de
Mato Grosso do Sul, quando um dos muitos milagreiros do castelo IC
disse que um mal assolava seu coraçãozinho e que ela precisava das
mãos mágicas de IC para se curar, porém só a magia dos milagreiros não
seria suficiente, era preciso um gesto de amor ainda maior, maior até
mesmo que todo o amor e carinho da sua família e amigos.
Após dias de muita angustia e espera, um príncipe apareceu na vida de
Rayane. Um príncipe que nem Rayane e nem a gente chegou a conhecer. O
Príncipe não sabia, mas ele veio ao mundo com uma grande e linda
missão: salvar a Princesa Rayane. Mais cedo que todo mundo esperava, o
Príncipe virou um lindo anjinho e o seu coração era tão bom e cheio de
amor que sua família decidiu que ele ainda tinha muito amor para
distribuir pelo reino.
Assim, graças ao Príncipe anjinho, a Princesa Rayane pode ganhar um
coraçãozinho novinho e cheio de amor para ser distribuído por esse e
por todos os reinos! A Princesa Rayane está cada vez mais saudável e
poderá em breve voltar para o seu castelo no Reino de Mato Grosso do
Sul, para ficar junto de seus amigos e familiares.
Assim termina a nossa estória, que no final das contas é uma história
mesmo, que aconteceu de verdade. Sobre aquele domingo quando
conhecemos mais milagres, Príncipes e Princesas.
Muito obrigado a todos os Príncipes e Princesas que já viraram
Anjinhos e aos “milagreiros” do IC, que sempre nos permitiram conhecer
inúmeras histórias de milagres nesses muitos anos de Andarilhos do
Riso.
Dr. Wally