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terça-feira, 5 de julho de 2016

Visita do dia 03.07.2016

Hoje tem palhaçada??? Tem sim senhor!!!
Hoje tem violeiro??? 
É..., veja bem... serve cantar à capela? É o que tem pra hoje.

Ainda bem que aceitaram e, olha, vou dizer para vocês, o desfalque do violeiro foi sentido por muita gente, mas não tanto pela Yasminzinha que acordou especialmente para escutar a nossa cantoria na UTI Pediátrica. E foi lá na UTI Pediátrica também que encontramos a Ana Júlia. De coração novo, ela virou celebridade dentro e fora do hospital, com direito a entrevista no G1. Mas nada disso tirou o jeitinho meigo dessa guerreira e, junto de sua irmã, cantamos a musiquinha do leão. O destaque foi para a performance da Dra. Bebella, imitando um avestruz (imaginem).

Quem também nos recebeu com música, foi a Dona Maria que, junto da irmã, Dona Aparecida, começaram a cantar “Deixa isso pra lá” do Jair Rodrigues quando o Dr. Juquinha perguntou o que elas estavam fazendo na enfermaria naquela tarde, afinal de contas, “eu não tô fazendo nada, você também. Faz mal bater um papo assim gostoso com alguém?”. Fiquei lisonjeado.

Doutoras, vocês perderam uma chapinha 0800, que a filha da Dona Maria Elenice estava fazendo dentro do quarto. A filha dela era um capricho só no cuidado com a mãe. Se eu precisasse de uma até teria pedido, mas a verdade é que estou querendo encaracolar um pouco esse meu cabelo, ele é liso demais. Alguma doutora aí manja dos paranauê?
Outra notícia bacana foi a recuperação do famoso Ahmadou Bamba. Tá tudo jóia com ele e o sorriso dele e da família diziam tudo.

Por fim, encontramos a terceira Dona Maria do dia e seu amado companheiro, o Sr. Peidão (segundo relatos dela mesma). Bom, prefiro não comentar. Hehehehe.
E foi assim nesse domingo que as Dras. Bebella, Mindinha, Narizinho e Rapunzel e o Dr Juquinha, encerraram a visita a 10 pacientes na UTI Cirúrgica, 10 na UTI Coronariana, 9 pimpolhos na UTI Pediátrica e 53 na Enfermaria. UFA!

Bom, para encerrar, queria contar que outro dia estava a observar os Andarilhos do Riso de duas formas: com os olhos de quem os vê de fora e com os olhos de quem os vê de dentro.
Lembrei-me de quando ainda era estagiário e ficava pensando no momento em que seria, ou não, efetivado e a forma como enxergava o grupo era de alguém que, de fora, pensava “como tratar com leveza assuntos tão complexos e tentar amenizar a situação dos nossos (im)pacientes?”. Com o tempo, fui efetivado e aos poucos fui pegando o jeito (eu acho). Hoje, quando vejo, de dentro, a galerinha nova chegando na palestra “dos novos”, fico pensando em como transmitir aquela energia boa que eu senti quando eu estava no lugar deles. Mas, no fim, o importante é dar vazão a essa vontade de ajudar o próximo, pois o resto, a gente aprende.

Uma das coisas que aprendi é que nada é mais pertinente que o nome “Andarilhos do Riso”, pois andarilhar é viver, é viajar, é caminhar por esta estrada da vida, esse caminho sem fim, junto das pessoas que nos querem bem. Andarilhar é saber que esta mesma estrada tem trechos acidentados e lamacentos, mas é também saber que outro andarilho estará lá para ajudar a passar pelos obstáculos. Andarilhar é saber que terá alguém do seu lado na hora da chuva e na alvorada. E com um sorriso no rosto, fica tudo muito melhor.
Sejam bem vindos, novas Andarilhas e novos Andarilhos.


Um abraço do Dr. Juquinha