Olá senhoras, senhores, mocinhas, rapazes e todo mundo mais que vem aqui conferir o domingo mais feliz desse Brasil com os doutores-palhaços-bestas mais animados não só do Brasil, mas também de todo o sistema solar, quiçá de outros (eu só fiz essa construção pra usar a palavra quiçá, que é uma palavra engraçada, quiçá a mais engraçada de todas). Confiram agora as histórias que as doutoras Macha Lenta, Risadinha e Sorriso, junto dos doutores Gravatinha, Vagalume e eu, o Tchan, vivemos e ouvimos. Senta que lá vem história:
Voltando ali no quiçá (eu adorei mesmo esta palavra) e no engraçado eu queria dizer que a palavra chave do domingão, 26/11, foi felicidade. Não fez nenhum sentido nada disso que eu disse, mas quem disse que pra ser feliz precisa fazer sentido?
Vejam, por exemplo, a Lavínia, que dá nomes totalmente sem sentido para suas bonecas: Maria Fedida e Cascona! Quem quer ter uma boneca fedida, gente? De fedido, na minha vida, já basta o Dr. Pierre – esses franceses não são muito chegados em banho. Enfim, entre Lavínia, Maria Fedida e Cascona, rola um papo que o segredo do crescimento é comer cenoura, mas segundo a Vovó da Lavínia, a abóbora é que é o caminho. Eu mesmo, dentro de todo meu conhecimento culinário aprendi que o que faz crescer é fermento. Então, a gente pode fazer uma mistura de tudo isso e comer pra ver se funciona. Se, pelo menos crescer a barriga, já é um bom sinal. Ou não?
Pode não fazer sentido, mas o Dr. Vagalume encontrou um amigo que diz que é bom ter a barriga grande porque quando você dá aquela segurada no pneu o outro acha que é o cabo de uma arma e já fica ressabiado, sem querer mexer com você. Eu num entendi direito como isso funciona, mas fica o alerta para que nenhum de vocês seja atacado por barrigas ou pneus. Ou qualquer outra coisa que possa ataca-los.
Inclusive na área do ataque, a Dona Amélia ficou animada em, pela primeira vez na vida, aos 80 anos, segurar o Tchan. É verdade! Segurou meu braço e morreu de rir. Disse que ia contar pros netos todos que estava no hospital segurando o Tchan. Ela só não amarrou porque eu precisava seguir as visitas.
Foi nessa de seguir que encontrei uma solução pra grave crise hídrica que assola nossa capital. O Sírio disse que é só colocar ele em cima da barragem pra toda água que tá dentro dele vazar. Ele disse que enche tudo rapidinho. Atenção autoridades, fica a dica!
Por falar em dica, segue valendo a dica aos acompanhantes de que o tratamento ideal para todos os nossos impacientes consiste em muita massagem e cafuné. Lá na UCO a Danielle ganhou uma massagem nas costas do marido e disse que, agora, é exigência pra todos os dias.
Diariamente é o tempo que, desde que nasceu, o seu Lourival é irmão do irmão dele. Ele garantiu pra gente que é. E o irmão confirmou, com a ressalva de que era só desde que o Lourival nasceu, porque, afinal, ele era mais velho e já era irmão de outro irmão deles antes. Eu fiquei meio confuso, mas a Risadinha disse que tava tudo bem e eu acreditei. Pode ser também que eu não tenha explicado direito. Acho que tô com síndrome de Macha Lenta. A convivência faz isso.
Enfim, entre histórias com e sem sentido. Com cenoura e abóbora. Barragem cheia ou vazia. Segurando e/ou amarrando o Tchan. E sempre com massagem, o mais importante é que foi um domingo cheio de felicidade pra nós, Andarilhos, que recebemos um monte de carinho de 10 felizes amigos na UCO, 10 pequenos sorridentes na UTI infantil, outros 10 contentes piadistas na UTI cirúrgica e mais 50 gargalhantes figuras na enfermaria.
Fez sentido pra você? Pra nós, que saímos cheios de histórias e risadas, o sentido é um só: felicidade!